Integrantes do Fórum Baiano de Agricultura Familiar se reuniram com o coordenador do Bahia Sem Fome (BSF), Tiago Pereira, para debater o Decreto Estadual de Agroecologia e Alimentos Orgânicos. O encontro aconteceu na sede do BSF, nesta terça-feira (3), e tratou de diversos pontos do documento, como grupos atendidos e representados, inclusão produtiva, além de questões de gênero.
Em maio, foi aprovado o Projeto de Lei da Agroecologia, que visa estimular o crescimento da agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável, assim como amparar os povos e comunidades tradicionais, com o intuito de fortalecer as minorias sociais.
Vulnerabilidade do Sisal
Outro ponto tratado na reunião foi a situação de vulnerabilidade dos trabalhadores da região do Sisal. De acordo com Rosival Leite, um dos representantes do Fórum, em virtude do período de estiagem e do baixo preço do sisal atualmente, um grande número de trabalhadores e trabalhadoras dessa região e alguns municípios vizinhos vivem em situação de precária de acesso a direitos. O problema atinge tanto os produtores de fibra quanto os operadores de motor.
Segundo ele, é muito importante que se faça chegar a essas famílias benefícios mínimos, como as cestas básicas distribuídas pelo Bahia Sem Fome. “Precisamos entrar logo com essa ação emergencial e, em seguida, acionar outras ações, como o acesso à água”, disse.
Tiago Pereira destacou a importância de se instalar uma sala de situação para cuidar do problema, envolvendo outras pastas e organismos de Governo nessa questão.
Assistência técnica
O encontro debateu ainda ações de assistência técnica para a agricultura familiar do estado. Entre os pontos levantados, foi destacada a importância dessa assistência contemplar a realização de oficinas e feiras agroecológicas.
Foi reforçada também a necessidade das equipes que atuam nos territórios serem formadas por profissionais de diferentes áreas, para que atendam às particularidades de cada localidade.
Fonte: Ascom/BSF