A coordenação da Programa Bahia Sem Fome marcou presença nesta terça-feira (1º) na abertura da Oficina da Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas Cidades, evento que será realizado até quinta-feira (3), no auditório do Mercado Municipal do Jardim Botânico de Curitiba, no Paraná.
Às vésperas do lançamento do Programa Brasil Sem Fome, pelo governo federal, vários estados e municípios foram convidados a contribuir com iniciativas e ações para enfrentamento da fome no país. “A ideia é que a Oficina ofereça subsídio ao governo federal e aos estados, com estratégias eficientes voltadas para os centros urbanos”, explica Jainei Cardoso, secretária executiva do Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional – GGSAN (BA).
Na abertura do evento, que foi organizado pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, disse que mais de 80% das 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no país vivem hoje nos centros urbanos.
“Para tirar de novo o Brasil do Mapa da Fome, vamos precisar reduzir de 15% para 2,5% o percentual de pessoas em situação de fome”, disse Dias, lembrando que, no passado, essa condição era mais observada nas áreas rurais, “mas hoje essa realidade se inverteu e é principalmente nas cidades que as pessoas estão com dificuldade de fazer pelo menos três refeições por dia”, lamentou o ministro.
Durante o primeiro dia de Oficina, foram apresentados programas sociais do estado do Paraná, como o de hortas urbanas, mesas solidárias e restaurantes populares, que servem refeições a R$ 3,00, além de 35 armazéns de família que vendem comida 30% mais barata.
“Estamos participando da construção da estratégia nacional de segurança alimentar e nutricional e conhecendo experiências que poderão ser utilizadas no estado da Bahia”, destacou Jainei Cardoso.
Fonte: Ascom/BSF