Nesta quarta-feira (6), a prefeitura da cidade de Correntina, no oeste baiano, lançou o Programa Correntina Sem Fome e Sustentável. O evento contou com a presença do coordenador do Bahia Sem Fome (BSF), Tiago Pereira.
Conforme o prefeito do município, Nilson Maguila, o Programa, inspirado no BSF e no Brasil Sem Fome, segue o princípio da sustentabilidade e, inicialmente, vai atender 2.500 famílias.
Do total de famílias participantes, mil serão cadastradas e receberão incentivos para a produção de alimentos. Os incentivos serão voltados para o fomento da piscicultura, pecuária leiteira, cana-de-açúcar, horticultura e avicultura.
Segundo o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, os produtores terão acesso a insumos, equipamentos de irrigação, assistência técnica, apoio logístico para escoamento da produção, além de preferência na entrega ao Programa de Aquisição de Alimentos Municipal e ao Bahia Sem Fome.
O Correntina Sem Fome e Sustentável vai cadastrar outras 1.500 famílias que se encontram em situação de pobreza e vão ganhar um cartão social para comprar, em qualquer mercado, os alimentos que estejam precisando.
“Quando você dá uma cesta básica, você dá aquilo que tem para dar. Mas, com o cartão, essas pessoas vão adquirir aquilo que elas precisam”, comparou o prefeito.
Segundo ele, essa ação traz dignidade às pessoas que vivem em insegurança alimentar, melhora a qualidade de vida da população e, consequentemente, diminui a demanda por serviços de saúde.
Além disso, com o cartão do Programa as famílias poderão comprar os alimentos dos produtores beneficiados pelo Correntina Sem Fome e Sustentável, fortalecendo ainda mais a cadeia.
De acordo com Tiago Pereira, o município de Correntina sai na frente ao lançar esse projeto que, além de um programa assistencial, estabelece um círculo de economia criativa, fortalecendo a geração de trabalho e renda no município.
“Através dessas economias criativas, a gente fortalece a circulação de renda no município, amplia os postos de trabalho e favorece que a população da cidade consuma alimentos de boa qualidade”, disse Tiago.
Copiar o que é bom
Para Maguila, na gestão pública é fundamental copiar e aprimorar os projetos que estão dando certo. Ele reforçou a necessidade dos municípios seguirem os bons exemplos e se preocuparem com o combate à fome, somando força às demais esferas de governo.
“Nós estamos vindo de cima para baixo. O governo federal lançou o Brasil Sem Fome, o Governo de Jerônimo vem com o Bahia Sem Fome e nós chegamos com o Correntina Sem Fome e Sustentável. Porque nos traz muita angústia saber que ainda existe gente que passa o dia sem uma alimentação adequada”, afirmou.
Fonte: Ascom/Bahia Sem Fome