A parceria do Programa Bahia Sem Fome (BSF) com centenas de instituições sociais, em todos os territórios de identidade do estado, tem feito a diferença na hora de garantir que a comida chegue no prato de quem mais precisa. Segundo Elias Pires dos Santos, presidente da Cooperativa de Reciclagem e Serviços de Ilha Amarela, em Salvador, a doação de cestas básicas realizada há dois meses pelo programa BSF “trouxe alívio e esperança” a um grupo de 18 catadores e catadoras inscritos na cooperativa.
“Apesar de terem uma atividade remunerada, essa complementação de renda por meio das cestas básicas é sempre bem-vinda para catadores e catadoras”, afirma Pires, ressaltando que outras possibilidades de transferência de renda são também fundamentais para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
De acordo com Maria Cristina, vice-presidente da Cooperativa de Coleta e Processamento de Plásticos e Proteção Ambiental (Camapet), localizada na Calçada, em Salvador, há ainda muitos entraves burocráticos que impedem a inscrição de catadores e catadoras em programas como o Bolsa Família. “O Programa Bahia Sem Fome chegou em boa hora. Nossa cooperativa reúne homens e mulheres, entre 32 e 68 anos, que precisam muito da ajuda do Estado, venha como vier. Recebemos a doação de cestas básicas em maio e estamos fazendo tudo direitinho para continuar recebendo nos próximos meses”, diz Cristina, ressaltando que esse alimento está sendo encaminhado a pessoas muito carentes, que realizam um trabalho fundamental de proteção ao meio ambiente.
Coordenador do BSF, Tiago Pereira destaca o papel das cooperativas no trabalho de inclusão socioprodutiva de catadores e catadoras. “Vamos alinhar nossas ações com a Política Nacional de Resíduos Sólidos para garantir a segurança alimentar e nutricional dos catadores e catadoras de materiais recicláveis na Bahia, cujo trabalho é imprescindível e precisa ser reconhecido pela sociedade”, lembrou Pereira.
Fonte: Ascom/Bahia Sem Fome