Quais os problemas que impedem a superação da fome? Quais os caminhos encontrados em cada região do estado para erradicar a fome? Para responder a essas e a outras questões, estão sendo realizadas as Conferências Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional nas cidades baianas, com apoio da coordenação do programa Bahia Sem Fome (BSF).
“As conferências municipais e territoriais estão sendo realizadas nos meses de agosto e setembro para apontar os problemas que estão contribuindo para a existência da fome em cada município e propor soluções para o enfrentamento”, explica a secretária executiva do BSF, Jainei Cardoso, informando que todos os relatórios estão sendo encaminhados para o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia (Consea-BA), responsável pela organização da 6ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, que será realizada em Salvador nos dias 17, 18 e 19 de outubro de 2023.
Nesta terça-feira (9), foram realizadas conferências nos municípios de Valente e Retirolândia, reunindo representantes de secretarias estaduais e municipais das áreas de Saúde, Agricultura e Educação, além de organizações da sociedade civil, sindicatos dos trabalhadores rurais, entre outros.
Conforme a presidente do Consea-BA, Débora Rodrigues, as conferências são oportunidades para debater as estratégias necessárias nesse combate à fome. “Vamos identificar os problemas, os gargalos, as pedras do caminho, e quais as estradas que devemos trilhar para superar esses problemas”, explica Rodrigues. “Vamos analisar, também, como podemos agir de modo mais participativo, quais os instrumentos que existem para isso e como podemos aperfeiçoá-los. Teremos, com certeza, conferências ricas, críticas e propositivas e, assim, colaboraremos com a perspectiva nacional”, completa.
A realização da 6ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (6ª CESAN), além de todas as etapas que a antecedem, é um requisito da Lei de SAN nº11.046, de 20/05/2008, e terá como lema: “Superação da fome e construção da soberania alimentar, com direitos e participação social!”.
“Temos certeza de que nosso trabalho será bonito e frutuoso, e que construiremos caminhos para que a fome desapareça”, conclui a presidente do Consea-BA.
Fonte: Ascom/BSF