Após a sanção da lei que estabelece o Bahia Sem Fome (BSF), foram dados os pontapés iniciais das ações estruturantes do Programa. Ao todo, o BSF conta com sete eixos de atuação, que envolvem desde a transferência de renda até o acesso a serviços por meio da rede de equipamentos integrados.
O coordenador do Programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, reafirmou que o combate à insegurança alimentar só é possível com políticas públicas que de fato atendam a população em vulnerabilidade.
“Política pública é o melhor ingrediente para combater a fome”, afirmou Tiago durante reunião em seu gabinete, nesta terça-feira (5).
Entre as ações, o BSF irá implantar cozinhas comunitárias em diversos municípios baianos. A princípio, serão atendidas aquelas cidades com mais de 100 mil habitantes. O projeto, por sua vez, é levar esses equipamentos também para os municípios menores. O edital do Governo para contratação das cozinhas já foi publicado.
Esses espaços, também conhecidos como bocas de rango, produzem até 100 refeições por dia, que são entregues gratuitamente ou a preços acessíveis às pessoas em vulnerabilidade social.
Estiagem em Remanso
Tiago atendeu o prefeito da cidade Remanso, Marcos Palmeira, que tratou de questões relacionadas à estiagem que afeta o município.
“A seca nunca se prolongou tanto. Estamos vivendo um caos por conta desta estiagem”, afirmou o prefeito.
Com pouco mais de 41 mil habitantes, Remanso possui 72% da população em situação de extrema pobreza inscritas no Cadastro Único.